Minha situação ultimamente, é ficar
olhando o celular de segundo em segundo, procurando horas iguais (sim, eu
acredito nisso), esperando que ele vibre com uma mensagem sua, ou que ele toque
com uma ligação onde seu nome estará lá ... Se eu te vejo, de longe ou de
perto, não dá pra escutar mais nada além das batidas frenéticas do meu coração,
sinto minhas bochechas corarem e um sorriso involuntário surgir no canto da
minha boca. Enquanto eu penso nisso, a vida vai passando, o tempo vai se
esgotando e ações ou atitudes vão ficando para trás, deixando que o tempo
resolva tudo... O que eu sei que se eu não fizer nada não há tempo no mundo que
dure o suficiente para que eu espere que alguma coisa vai cair do céu sem eu
mexer sequer um dedo. Resumindo, minha paixão platônica por você me alegra, de
deixa feliz ao mesmo tempo que me entristece e me deixa mal ... Mas eu já
aprendi a domar isso, não que seja fácil, o que realmente não é, mas sabe, eu
não deixo de pensar em você, mas eu evito em pensar em um “nós” que eu sei que
não existe e talvez nem existirá, e fazendo isso eu me controlo e controlo esse
coração aqui dentro, evitando que ele se quebre mais a cada dia. Enquanto isso
tudo acontece, eu vou levando minha vida, sem me preocupar com mais nada além
de mim mesma e com a minha felicidade, que a cada dia que passa eu sei que posse
tê-la, ou talvez só um pouco dela, sem você.